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terça-feira, 4 de março de 2008

Exemplos de percussão







Instrumentos de Percussão são instrumentos musicais cujo som é obtido através da percussão (impacto), raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas. Das formas de classificação de instrumentos musicais, esta é a menos precisa e a que possui a maior variedade de instrumentos, a maior parte dos quais possuem altura indefinida (ou seja, não podem ser precisamente afinados). Esses são utilizados primordialmente com função rítmica, como é o caso da maior parte dos tambores, o triângulo e os pratos. Os instrumentos de percussão de altura definida, como os xilofones podem ser utilizados com função melódica e harmônica.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Binho Da PercuSSão



Dicas Na compra da percussão Arabe

Todos sabemos que a percussão árabe é bastante complexa tanto em ritmos quanto na quantidade de instrumentos. Como se isso não bastasse, há também a problemática em relação aos nomes que identificam cada instrumento no mundo árabe.
Certa vez nos perguntaram se as Darbukas confeccionadas por indústrias de instrumentos musicais aqui no Brasil ou na América Latina são os mesmos instrumentos importados do Egito, Líbano e Síria. Bem, infelizmente não. Pela informação que temos, não existe nenhuma indústria de instrumentos musicais no Ocidente que produza uma genuína Derbakke, salvo a Meinl que produz darbukas turcas e derbakkes em alumínio fundido e revestimento de vinyl.
Esses instrumentos, produzidos todos nos países árabes, devem ser comprados aqui no Brasil em lojas especializadas.
Explicaremos de forma mais técnica, como funciona a questão da nomenclatura dos instrumentos.

Dicas para se comprar um bom instrumento (Não leve gato por lebre) - bateria acústica e eletrônica
PRIMEIRO....
Primeiramente, um bom instrumento em qualquer situação é o que faz um som bom (relativo, para todos os ouvidos) . O som deve ser agradável para você, e não para quem ouve em volta (até porque se ele é agradável pra você, provavelmente agradará os ouvidos de um leigo).
SEGUNDO
Depois vem a situação em que você se encontra (espaço e disponibilidade para fazer barulho, grana), o estilo que você toca (ninguém toca bossa com bumbo de 24?), se você precisa de uma bateria pra por na estrada, pra tocar em casa, se você tem pouco espaço, etc. A alma da bateria é a madeira. Por mais que uma bateria tenha ferragens ótimas, se a madeira for ruim, a bateria vai ser consequentemente fraca (em termos de som), também. Madeiras de alta densidade como maple e birch são mais ressonantes do que o basswood, por exemplo, que é uma madeira que tem overtones muito acentuados e pouca definição , o que impede você de usar peles mais finas, como a remo ambassador ou a diplomat, porque senão o som vai ficar totalmente desagradável e irritante. Madeiras como Maple (Bordo), Birch (Bétula), Mogno (Mahogany), Oak (Carvalho) , Beech (Faia), Copaíba, Cedro Rosa, Imbnuia, Pinho, Araucária, Freijó, Marfim, Bapeva, , entre outras são próprias para a fabricação de tambores, cada uma com suas características singulares... Lembrando que às vezes se misturam as madeiras para resultados distintos. Lembrando que não basta o tipo da madeira, mas a seleção, corte, secagem, idade, construção do casco, número de folhas, acabamento das bordas etc. que envolvem a qualidade do tambor ou não. Select Wood, Basswood, Mahogany (Mogno) Filipino, Plywood, Poplar, Falkata entre outros, eu não gosto, apesar de terem um gravão, são pobres em volume, harmônicos e definição... É com elas que se fabricam a maioria das baterias intermediárias e iniciantes gringas.Geralmente os fabricantes colocam uma ou duas folhas de alguma madeira mais nobre para "enriquecer" um pouco mais o som.
POR ÚLTIMO
Pergunte para o vendedor se ele sabe qual é a madeira da bateria que você for comprar, e cheque no site do fabricante.Certa vez eu fui perguntar na gang de que madeira era a sonor sh505, ele disse que era mapleburl (madeira que é mais cara), chequei na internet e era de basswood. Muitos bateristas escolhem uma bateria em razão das peles que a acompanham, mas isso na minha opinião é totalmente errado, já que peles são totalmente substituíveis e gastam com o tempo. Outra coisa errada é escolher uma bateria porque ela vem com pratos. Prato que vem junto com bateria = lixo. Pode usar a tampa da panela da vovó que vale mais a pena. Uma boa dica é comprar pratos de b8 (liga de pratos superior ao latão) nacionais. Marcas: Orion, Octagon, Harpy. Outra que é de ainda maior valia: atualmente existe uma disponibilidade de pratos chineses, feitos de liga b20 (liga geralmente mais cara do que o b8) muito legais, e com preço muitas vezes ainda menor do que os nacionais b8. Marcas: Wuhan, Kashmir, Stagg. Os pratos de efeito (china type, splashes e staxes) dessas marcas são preferidos até por gente cheia da grana, tão grande o seu custo benefício. Muita gente acha os efeitos melhores do que Zildjian, Paiste e Sabian. Pratos, segundo amok: Vc tá começando ? Use os brazucas ! (e chineses) Quer custo-benefício ? Brazucas top (menos a Octagon que tá fora da real). Harpy Krest é uma boa sugestão. (e chineses) Quer um som pró ? Importados topo de linha. Quer jogar dinheiro fora ? Compre importados pra iniciantes. Quer fazer a coisa certa ? Use seu ouvido. Não dê atenção a marcas, marketing, grifes, empurrões de vendedores e palpites em geral (inclusive este) Marca não é nada. Sendo radical, talvez não valha a pena comprar nada importado abaixo de 7.000 reais, pois comprar bateria que não seja top gringa, é jogar dinheiro fora. Existem baterias muito superiores e por preços bem menores fabricadas no brasil, veja aqui um exemplo: mapex v+zildjian zbt+ferragens = 3900 reais aproximadamente Por esse preço você vai ter uma bateria iniciante com som duvidoso e pratos sem volume ou definição, apesar desses produtos carregarem nomes como zildjian e mapex. rmv concept+ rmv scorpion+ferragens = 3900 reais aproximadamente Por esse preço você vai ter uma bateria TOP com um puta sonzaço e pratos que quebram a banca, apesar de não terem marca tão difundida. Se você não tem dinheiro suficiente para comprar isso ( o que é muito provável) outras opções são muito adequadas, como a rmv road e a pinguim gênesis. Fischer também é uma ótima sugestão se você for pegar uma config Menor. O set para iniciar que eu recomendo atualmente é a rmv road lacquer com pratos chineses ou nacionais. Sujeito a variações.Pode parecer clichê, que todo mundo recomende isso o tempo todo, mas é realmente o melhor custo benefício. Eu não gosto muito de rmv, fazer o que. BNB, chuta que é macumba.Nem pintada de ouro.
CONCLUSÃO
Concluindo, existem muitas opções nacionais hoje em dia que superam os equivalentes gringos. Como as baterias das lojas nunca estão afinadas direito, sempre mal montadas, não dá pra ter muita noção do som.Mas tente ouvir a bateria antes de comprar, seja na casa de alguém ou em um estúdio etc. O som de um show ou de um cd nunca é equivalente ao som da bateria, pois existe o porém da equalização, trigger, tratamento etc etc. Uma coisa que eu não gosto na minha persona é que eu me preocupo demais com equipamentos e não dou valor suficiente à técnica. Mas é assim mesmo, as pessoas geralmente querem saber é de equipar a batera, deixar ela bonita e pá. Mas nunca se esqueça que o que faz a diferença mesmo é a peça que fica em cima do banquinho.

Percussionistas famosos







Carlinhos Brow

Antonio Carlos Santos de Freitas nasceu em 1962, em Salvador. Ainda adolescente adotou o nome artístico “Carlinhos Brown”, inspirado em James Brown e H. Rap Brown, lideranças da música negra da década de 70. Iniciou sua carreira na percussão, aprendendo a tocar pandeiro, depois tamborim e reco-reco e logo dominou todos os instrumentos disponíveis.No início dos anos 80 largou os estudos e começou a fazer cursos voltados para a música, aprendeu técnicas de gravação e os primeiros passos do instrumental eletrônico. Tornou-se um dos mais requisitados músicos de Salvador. Em 1984, tocou na banda Acordes Verdes, de Luís Caldas e, em 1985, o próprio Luis gravou “Visão de Ciclope”, primeira composição de Carlinhos Brown e um dos ‘hits’ mais tocados nas estações de rádio de Salvador. Em seguida surgiram “Remexer”, “O Côco” e “É Difícil”, composições de Brown interpretadas por diversos artistas, que lhe renderam o troféu Caymmi, o mais importante prêmio da música baiana.Um dos criadores do samba-reggae, Carlinhos Brown ficou conhecido no Brasil e no exterior em 1985, quando foi chamado por Caetano Veloso para fazer parte de sua nova banda. Sua composição “Meia Lua Inteira”, gravada por Caetano nessa mesma época, também foi responsável por essa projeção. Ainda como percussionista, fez turnê com João Gilberto, Djavan, João Bosco, entre outros.Famoso também por conseguir tirar ritmos de tonéis de lixo e baldes com água, Brown lançou, em 1990, um dos mais famosos projetos musicais coletivos da Bahia, a “Timbalada”. A banda formada por instrumentistas adolescentes e adultos, cantores e compositores da região, gravou oito CDs, fez turnê por vários países do mundo e em 1993 foi indicada pela Revista Billboard como o melhor CD produzido na América Latina.Finalmente em 1996, Carlinhos Brown gravou seu primeiro CD solo “Alfagamabetizado” onde emplacou o ‘hit’ “A Namorada”. Em 1998 lançou “Omelete Man” misturando rodas de samba e carnaval, ao lado de batidas de rock, reggae e funk.Em 2001, no álbum “Bahia do Mundo, Mito e Verdade”, o cantor, produtor, compositor e percussionista, assina todas as 13 músicas que fazem parte desse trabalho.Além da Timbalada, possui outros projetos paralelos na Bahia, entre eles: Bloco Timbalada, Candyall Gueto Square, Estúdio Ilha dos Sapos, Trio Elétrico Mr. Brown, Lactomia e Associação Pracatum Ação Social – APAS.Em 2002 emplacou nas rádios nacionais, juntamente com Arnaldo Antunes e Marisa Monte no projeto “Os Tribalistas”, que em 2003, ganhou os prêmios de melhor CD, DVD e melhor música para “Já Sei Namorar”, no Prêmio Multishow de Música Brasileira. Paralelamente ao projeto “Tribalistas”, Carlinhos Brown ainda cuidou da produção do CD “Paradeiro”, de Arnaldo Antunes, e “Maga - Afropopbrasileiro”, de Margareth Menezes.No seu mais recente CD “Carlito Marrón”, de 2003, Carlinhos mostra a sua veia latina num trabalho contagiante, sempre com a alegria do carnaval.Apesar de estar há alguns anos sem um novo disco, Carlinhos Brown segue firme e forte com apresentações no Brasil e no exterior.